Os Celtas dividiam o ano em duas metades opostas: o ano claro, iluminado e quente, dominado pelo Rei Carvalho e o ano escuro e frio, dominado pelo Rei Azevinho. Partes estas que eram divididas pelos ritos de Samhain e Beltane; pelos solstícios.
A história mais conhecida a respeito era da batalha dos irmãos gêmeos Rei Carvalho e o Rei Azevinho. Nos seis primeiros meses do ano, é o Rei Carvalho (Luz) que governa, como um jovem forte, e corajoso que caça a Deusa pelas florestas, (Beltane) e temos dias claros e longos, com o sol brilhando intensamente, que vai ficando cada vez mais forte até seu ápice (solstício de verão) quando começa a declinar, perdendo gradualmente suas forças. É ai que trava uma batalha com seu irmão o Rei Azevinho (escuridão) e acaba sendo vencido por ele, que ocupado seu trono governando como um ancião, sábio e bondoso, que traz o Inverno do Norte, une as pessoas nas tribos e transmite esperança de retorno da luz com seu próprio declínio. Ele traz a morte e a vida, reinando nos próximos seis meses do ano até que o Sol renasce no Solstício de Inverno retomando seu trono como Rei Carvalho.
Os dois irmãos representam as faces do Deus, uma parte do ano jovem, vida e luz, a outra o Deus ancião, escuridão e morte. Algumas versões da lenda representam o Rei da Luz pelo gamo, veado ou cervo (animais da mesma família que a rena) e o Rei das Sombras pelo lobo. Existem muitos outros meios (mitos) de se contar o retorno da luz a partir do solstício de inverno e a roda do ano em si.
Na tradição celta é quando a natureza volta-se para si mesma, juntando forças para recomeçar seu ciclo na primavera. Medite sobre o inverno e seus significados mais profundos.
Acenda duas velas verdes com uma pedra ônix no meio, pensando nas coisas que você não deseja em sua vida, pois já cumpriram seu ciclo. Passe a pedra na fumaça da chama. Segure a pedra nas mãos e invoque o Inverno sempre que tiver uma coisa que não queira mais, como um emprego ruim, um sentimento negativo ou um amor prejudicial.
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